Estudou jornalismo e comunicação na Universidade Cooperativa da Colômbia, na qual se formou e iniciou seus trabalhos como comunicador social. Logo em seguida, iniciou na carreira política como um dos fundadores do Partido Pachakutik, em 1995.
No ano seguinte, começou a trabalhar na Petroecuador, a companhia petrolífera estatal do país. Lá, atuou com jornalismo e logo assumiu posições sindicais. Ele se manteve como um líder dos trabalhadores da companha até 1999, quando foi demitido por uma ordem do então presidente Jamil Mahuad.
Mesmo longe da Petroecuador, continuou denunciando os problemas da companhia, como delitos ambientais e trabalhistas. Ganhou notoriedade como um dos mais ferrenhos críticos do então presidente Rafael Correa.
Em 2017, concorreu e foi eleito a uma vaga na Assembleia Nacional. Ocupou o cargo até maio deste ano, quando o presidente Guillermo Lasso assinou a “morte cruzada”, que resultou na dissolução do parlamento equatoriano.
Crítico do correísmo e do governo Lasso, Villavicencio foi um dos personagens mais visíveis nas denúncias de corrupção nos setores de petróleo, energia, telecomunicações e estruturas criminosas, segundo seu perfil na Assembleia Nacional do Equador.
Ele afirmou que o Equador havia se tornado um “narcoestado” e propôs restaurar a segurança com as forças armadas e a polícia nas ruas; e, ao mesmo tempo, liderar uma luta contra o que ele chamou de “máfia política”.
“Hoje o Equador está dominado por Jalisco Nueva Generación, o cartel de Sinaloa – ambos mexicanos – e também a máfia albanesa. Em outras palavras, está claro para a América Latina, assim como para a Colômbia e o México, que não é possível, pois o narcotráfico se instala em uma sociedade e a subjuga sem o concubinato e conivência do poder político”, disse ele em entrevista à CNN em maio passado.
Após a perda do mandato, Villavicencio anunciou que se candidataria à Presidência do Equador, nas eleições marcadas para 20 de agosto, pelo Movimento Construir.
Foi casado com Verónica Sarauz, com quem teve cinco filhos.