Mulher não é meramente uma condição biológica, é uma posição política cotidiana e constante. É ter orgulho de sermos quem somos, do jeito que somos, e podermos ser quem quisermos ser. É sinônimo de coragem, sensibilidade, dedicação, luta, doçura, beleza, intuição e perseverança.
Existe muitas contradições no julgamento sobre as mulheres como: Se uma mulher for assertiva na sua comunicação, pode ser considerada arrogante. Se for meiga demais é burra. Se sonhar com uma carreira de sucesso é gananciosa demais e não pensa na família. Se quiser ser dona de casa, não tem ambição e é uma coitada.
Ser mulher é um conceito multidimensional; envolve camadas subjetivas e objetivas, pessoais e sociais. A partir do momento que as infinitas formas de ser mulher nunca serão aceitas e validadas por todos, o que nos resta é entender que a validação e reconhecimento como mulher precisa começar dentro de nós mesmos. Comporte-se como quiser, aja do jeito que quiser e fale como quiser. Suas intenções e seu caráter sempre serão julgados por alguém no fim do dia.
A mulher ideal não é a dona de casa, que cuida dos filhos e vive para o lar. E a mulher ideal também não é a que persegue o seu sonho de carreira e escolhe nunca se casar.
A mulher ideal é aquela que está alinhada com o que Ela mesma acredita ser o ideal de melhor dentro de suas crenças e realidade. O jeito certo de ser mulher é fazer o que você decidir fazer e se comprometendo com a sua visão ideal. E, claro aceitando o que vem com isso, tanto nas consequências boas quanto as ruins. O jeito certo de ser mulher é escolher aquilo que você quer, equilibrando as demandas da maternidade, trabalho, amigos e família, e sendo feliz e tendo gratidão à Deus todos os dias.
Celebre suas conquistas, por menores que sejam, e reconheça a sua própria força e resiliência como mãe e como mulher.