O mercado financeiro revisou para baixo a projeção da inflação para o ano corrente, fixando-a em 4,43%. A atualização representa a terceira diminuição consecutiva nas expectativas, conforme dados divulgados nesta manhã. Este ajuste no prognóstico inflacionário foi recebido com atenção, pois sinaliza um cenário econômico possivelmente mais estável.
A nova estimativa de inflação situa-se dentro da margem de tolerância estabelecida para a meta inflacionária, cujo centro é de 3%, admitindo uma variação de 1,5% para mais ou para menos. Essa conformidade com a meta é vista como um indicativo positivo para a política monetária.
No que tange ao desempenho econômico, a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 permanece inalterada em 2,16%. Similarmente, a estimativa para a taxa de câmbio, com o dólar cotado a R$ 5,40 no final do ano, foi mantida.
Apesar da tendência de queda nas expectativas de inflação, as projeções para a taxa básica de juros (Selic) indicam que ela deverá permanecer estável em 15% ao ano até o final de 2025, conforme a avaliação dos especialistas. Uma possível redução da Selic é esperada somente em 2026, quando a taxa é projetada para atingir 12%.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá na próxima semana, nos dias 9 e 10, para definir os rumos da política monetária do país. As decisões tomadas neste encontro serão cruciais para o cenário econômico e para o cumprimento das metas estabelecidas. O mercado aguarda com expectativa as deliberações do Copom, buscando sinais claros sobre a trajetória futura das taxas de juros e o controle da inflação.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
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