© Tomaz Silva/Agência Brasil

Mec almeja escolas integrais em todo o país até 2026

O Ministério da Educação (MEC) traçou um ambicioso plano para expandir o alcance das escolas de ensino integral por todo o território nacional até 2026. A meta é ambiciosa, considerando que, atualmente, a cobertura do programa se aproxima de 90% do país. O plano de ação para concretizar essa expansão está previsto para ser definido ainda em dezembro.

Katia Schweickardt, secretária de Educação Básica do MEC, detalhou que o governo federal também aguarda os resultados dos exames nacionais de alfabetização. A expectativa é que 64% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas na idade correta.

Outro objetivo importante é a ampliação do acesso à internet nas escolas. A meta estabelecida pelo MEC é que 80% das escolas brasileiras tenham conexão com fins pedagógicos até o final de 2026. Atualmente, 64% das unidades escolares possuem essa conectividade.

Além da expansão das escolas de tempo integral e do acesso à internet, o MEC também pretende consolidar o Programa Pé-de-Meia como uma política educacional permanente. A intenção é desvincular o programa da sua atual configuração de incentivo financeiro ao estudante do ensino médio, focando em garantir a permanência, o aprendizado e o sucesso dos alunos.

O Compromisso Nacional Toda Matemática, lançado recentemente, também figura entre as prioridades do governo para a área da educação no próximo ano. O objetivo é integrar as redes de ensino em torno da matemática, de forma semelhante ao pacto pela alfabetização na idade certa.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), uma escola de tempo integral deve oferecer pelo menos sete horas diárias de aula, durante cinco dias da semana, totalizando 35 horas semanais. No entanto, o MEC ressalta que a qualidade do ensino é tão importante quanto o tempo de permanência na escola.

A secretária Katia Schweickardt enfatiza a importância da formação de professores qualificados e da infraestrutura adequada, com escolas equipadas e espaços para atividades como teatro, música, lazer e esportes. Ela também destaca a necessidade de uma relação intersetorial, envolvendo outras áreas como saúde, cultura e esporte, para que a comunidade escolar possa entender a prática educacional para além dos muros da escola. A importância de considerar as particularidades de cada região do país na construção do currículo e na programação das atividades também é ressaltada, visando atender às necessidades e aproveitar as riquezas de cada localidade.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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