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Mar de rubro-negro toma as ruas do rio após título do flamengo

Milhões de torcedores transformaram o centro do Rio de Janeiro em um mar rubro-negro neste domingo, em celebração ao quarto título da Libertadores do Flamengo. Quarenta e dois anos após a canção de Moraes Moreira exaltar a paixão pelo clube, a vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, em Lima, no Peru, mobilizou centenas de milhares de pessoas.

Em um caminhão do Corpo de Bombeiros, os jogadores festejaram com a torcida, que se autodenomina “Nação”, após a conquista no Estádio Monumental de Lima. A multidão, enfrentando o calor e a espera, tomou a Rua Primeiro de Março e a Avenida Presidente Antônio Carlos, demonstrando o poder de mobilização do futebol.

Muitos torcedores compartilharam suas histórias de paixão e união em meio à celebração. Eduardo Ferreira Henrique e Valéria Nunes Domingos, moradores do Cosme Velho, comemoraram em dobro: a vitória do Flamengo e o resultado negativo de um exame que descartou suspeita de câncer em Valéria. “Ontem, a gente teve duas vitórias. Foi um dia maravilhoso, sensacional! Comemoração dupla”, expressou Eduardo.

Valéria destacou a importância de vitórias como a do Flamengo para manter a alegria e a união entre as pessoas. “Na hora da euforia, todo mundo se abraça, todo mundo demonstra felicidade”, disse Eduardo.

Andressa Vitória, vinda de São Gonçalo com a família, chegou cedo para a festa. A emoção da vitória, segundo ela, é um alívio para a vida pessoal. “Ainda mais para quem tem uma crise de ansiedade”, revelou. Para Andressa, o futebol tem o poder de unir as pessoas, criando laços de amizade. “Se você estiver vendo um jogo no bar, parece que todo mundo se conhece, começa a trocar assunto sobre isso. Você acaba fazendo uma amizade porque sempre vê um jogo naquele lugar, acaba se tornando uma família”, contou.

Eusébio Carlos André, residente em Resende, já havia planejado estar no Rio para a celebração. “O Flamengo ganhando deixa o pai de família feliz, todo mundo feliz”, afirmou, ressaltando o caráter democrático do futebol. “Todas as torcidas conseguem reunir o pobre com o rico, o cara que ganha R$ 50 mil junto com o que ganha R$ 80 por dia. O futebol une tudo, todas as raças e etnias”, declarou.

Maurício Braz e Flávia Torres, de Magé, levaram o pequeno João Vicente, de apenas nove meses, para a festa. Maurício explicou que a paixão pelo Flamengo é uma tradição familiar, transmitida de geração em geração. “É algo que passa de pai para filho”, disse, mostrando a camisa de 1995 que o bebê vestia.

Hélio Marcos Ferreira Chaves, que compareceu à celebração sem os filhos, relembrou as conquistas de 2019 e 2022, quando esteve acompanhado deles. Hélio prometeu estar com o filho no próximo jogo, contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro, que pode render mais um título ao clube.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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