O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou suas redes sociais para homenagear Jards Macalé, ator, músico e compositor falecido nesta segunda-feira, aos 82 anos.
“Jards Macalé dizia que o amor é um gesto político. E que em tempos de ódio e intrigas como os que vivemos recentemente, pouca gente falava do amor, e por isso era tão somente cantá-lo. Essa visão de mundo me aproximou de Jards: política e amor devem andar juntos. Não podem ser separados. Estive com Jards na luta pela redemocratização. Nos reencontramos várias vezes ao longo dos anos”, declarou o presidente, relembrando a participação do artista na cerimônia de sua posse em 2023.
Lula acrescentou que Macalé “sempre defendeu a valorização da cultura e transformou seu talento e sua arte em uma luta constante contra o autoritarismo”.
Caetano Veloso também homenageou seu parceiro musical, figura central na criação do álbum “Transa”, lançado em 1972.
“Sem Macalé não haveria ‘Transa’. Estou chorando porque ele morreu hoje. Foi meu primeiro amigo carioca da música. Antes de Bethânia imaginar que seria chamada para o ‘Opinião’, Alvaro Guimarães, diretor teatral baiano, me trouxe ao Rio para montar e mixar o curta para o qual eu tinha feito a trilha. Fui parar na casa de Macalé. E ele tocou violão. Me encantei”, compartilhou Veloso.
O cantor prosseguiu: “Ele tocou com Beta, lançou composições, chamei-o para Londres e ‘Transa’. Na volta, ele e eu seguimos na música. Que a música siga mantendo a essência desse ipanemense amado”.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
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