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O dólar fechou a sessão desta segunda-feira (14) em alta, na medida em que investidores repercutiam a divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB) e avaliavam o cenário internacional.
Ao final da sessão, a moeda norte-americana subiu 1,26%, cotada a R$ 4,9655. Na máxima do dia, chegou a ser cotada a R$ 4,9710. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira (11), o dólar encerrou o dia com alta de 0,44%, vendido a R$ 4,9035. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular:
- altas de 1,26% na semana e de 5,00% no mês;
- recuo de 5,92% no ano.
No mercado acionário, o Ibovespa recuou pelo 10º pregão consecutivo e fechou aos 116.810 pontos. Foi a maior sequência de quedas em 39 anos.
O que está mexendo com os mercados?
O principal destaque da agenda econômica brasileira nesta segunda-feira (14) ficou com o IBC-Br. Considerado a prévia do PIB do país, o indicador subiu 0,43% no segundo trimestre deste ano, o que representa uma forte desaceleração em relação ao primeiro trimestre (2,21%).
Os dados ainda apontam para um avanço de 0,63% em junho em relação a maio e de 2,10% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Vale lembrar que, no primeiro trimestre, os números oficiais do PIB, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram de uma alta de 1,9% puxada por uma disparada de 21,6% no agronegócio.
Além disso, o Banco Central do Brasil (BC) divulgou mais uma edição do Boletim Focus — relatório que reúne as projeções do mercado para a economia brasileira. As expectativas dos economistas consultados para a inflação caíram de 3,88% para 3,86% em 2024, mas se mantiveram em 4,84% para este ano, ainda acima do teto da meta.
Caso as estimativas se concretizem, o índice de preços brasileiro (IPCA) deve terminar mais um ano acima da meta do BC, de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%.
No exterior, os olhos estão voltados para a situação da China, que vem demonstrando uma fraqueza na economia.
Informações da mídia internacional dizem que a Country Garden, uma das maiores empresas do ramo imobiliário do país asiático, enfrenta sérios problemas financeiros e está tentando renegociar a data para o pagamento de títulos de dívidas. Isso preocupa os investidores, que temem que a situação de alastre para outras empresas e comprometa a economia.
Nos Estados Unidos, apesar do dia de agenda vazia, investidores seguem repercutindo os dados recentes da inflação norte-americana, divulgada na última sexta-feira. O indicador registrou uma alta de 0,3% em julho, após ter mantido a estabilidade no mês anterior.
O número volta a acender preocupações sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na condução dos juros básicos do país. Nesse sentido, o mercado também aguarda a divulgação da ata do BC dos EUA, que deve ser divulgada na próxima quarta-feira (16).
Fonte: G1
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