O Ministro da Justiça e Segurança Pública formalizou, nesta quarta-feira, a demissão de Alexandre Ramagem e Anderson Torres de seus cargos de delegados da Polícia Federal. A medida atende a determinações do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenaram ambos por envolvimento em atos golpistas.
A decisão do ministro Ricardo Lewandowski cumpre a ordem de execução das penas, emitida na última semana pelo ministro Alexandre de Moraes, que inclui a perda dos cargos públicos ocupados por Ramagem e Torres. O Ministério da Justiça confirmou o cumprimento da decisão judicial, enfatizando que a determinação do STF sobre a perda dos cargos foi acatada. Paralelamente, os dois ex-delegados ainda enfrentam processos administrativos disciplinares internos na Polícia Federal.
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi condenado a uma pena de 24 anos de prisão. Atualmente, ele se encontra detido no núcleo de custódia da Polícia Militar, localizado na penitenciária da Papuda, em Brasília. Antes de sua prisão, Torres havia assumido o comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, após as eleições de 2022.
Alexandre Ramagem, por sua vez, encontra-se foragido, tendo supostamente fugido para os Estados Unidos. O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro foi condenado a 16 anos de prisão. Além da condenação criminal, o STF também determinou a perda de seu mandato de deputado federal. No entanto, até o momento, a Câmara dos Deputados ainda não formalizou a cassação do mandato de Ramagem. A situação jurídica de ambos os ex-delegados permanece em desenvolvimento, com os processos administrativos e a busca por Ramagem em andamento.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
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