Uma chocante revelação abalou a cidade de Jaboticabal, no interior de São Paulo, nesta terça-feira (23), quando Milton Gonçalves Filho, um caseiro de 48 anos, confessou à polícia o assassinato de sua companheira, Sabrina de Almeida Lima, de 27 anos, e dos três filhos dela, de 10, 8 e 6 anos. O crime em Jaboticabal, que deixou a comunidade em estado de consternação, pôs fim a dias de angústia desde o desaparecimento da família. Inicialmente, o suspeito havia tentado desviar a atenção, apresentando uma versão falsa sobre a saída de Sabrina de casa. As autoridades, porém, persistiram nas investigações, que culminaram na prisão do caseiro e na macabra confissão que detalhou a brutalidade dos homicídios. A descoberta dos corpos em uma cova rasa intensifica a gravidade do caso.
A confissão que revelou a tragédia
A terça-feira, 23 de abril, marcou um ponto sombrio nas investigações sobre o desaparecimento de uma mãe e seus três filhos em Jaboticabal. Milton Gonçalves Filho, companheiro de Sabrina de Almeida Lima e padrasto das crianças, confessou ter cometido os assassinatos. A admissão dos crimes, feita à polícia, chocou a equipe de investigação e a família das vítimas, que há dias buscava respostas. A confissão encerrou a esperança de encontrá-los com vida e confirmou os piores temores de todos envolvidos no caso. O suspeito foi detido e aguarda as próximas etapas do processo legal, que prometem esclarecer ainda mais os detalhes e a motivação por trás dos atos hediondos. A cidade, outrora tranquila, agora lida com o luto e a perplexidade diante de tamanha violência.
O horror da descoberta e os métodos utilizados
Os corpos de Sabrina de Almeida Lima e de seus três filhos foram encontrados em uma cova rasa, em uma área de mata localizada na zona rural de Jaboticabal. A descoberta ocorreu após a confissão de Milton Gonçalves Filho, que indicou o local onde havia abandonado as vítimas. Segundo o depoimento do caseiro à polícia, os crimes foram cometidos com o uso de um facão e uma marreta, instrumentos que foram posteriormente apreendidos em sua residência. A brutalidade dos métodos empregados sublinha a frieza do assassino e a natureza premeditada dos homicídios. A perícia técnica foi acionada imediatamente após a localização dos corpos para coletar evidências cruciais que subsidiarão a investigação e o futuro processo judicial contra o suspeito.
Uma trama de desaparecimento e desinformação
Sabrina de Almeida Lima e seus filhos estavam desaparecidos desde a última quinta-feira, 18 de abril. Durante os dias que se seguiram, Milton Gonçalves Filho manteve uma versão que visava despistar a polícia e os familiares da companheira. Ele alegava que Sabrina havia saído de casa para usar cocaína, levando consigo os meninos. Essa narrativa, no entanto, foi prontamente contestada pela mãe de Sabrina, que afirmou que a filha estava “limpa” e não era usuária de drogas. A contradição no depoimento do caseiro levantou as primeiras suspeitas e fortaleceu a determinação da família em buscar a verdade por trás do desaparecimento misterioso. A investigação policial intensificou-se a partir dessas inconsistências.
As dúvidas da família e o início da investigação
A família de Sabrina começou a desconfiar da versão de Milton quando ele só avisou sobre o suposto desaparecimento no sábado, 20 de abril, dois dias após a última vez que Sabrina e as crianças foram vistas. Segundo Anderson Braz de Almeida, tio de Sabrina, o comportamento de Milton era incomum. “No sábado, ele já chegou em casa com essa informação ‘olha, a Sabrina desapareceu’. Em momento nenhum ele perguntou se ela estava lá, já chegou falando que ela tinha sumido”, relatou o tio, evidenciando a estranheza do comunicado. Foi a mãe e os tios de Sabrina que, então, procuraram a polícia e registraram um boletim de ocorrência, dando início formal às buscas e à investigação que culminaria na confissão do caseiro.
A vida das vítimas e o cenário do crime
Sabrina de Almeida Lima, de 27 anos, e seus três filhos – um de 10, outro de 8 e o caçula de 6 anos – viviam uma vida aparentemente comum em uma fazenda na área rural de Jaboticabal. Eles dividiam a casa com Milton Gonçalves Filho e um filho dele. A rotina no campo, muitas vezes isolada, dificultava a comunicação externa. A falta de um aparelho celular próprio de Sabrina é um detalhe que se mostrou crucial no desenvolvimento do caso. Os contatos da família com ela eram feitos exclusivamente através do telefone do companheiro, Milton, o que lhe conferia um controle significativo sobre as interações e informações.
O cotidiano na fazenda e a falta de comunicação
A dinâmica familiar na fazenda, com a dependência do celular de Milton para qualquer comunicação de Sabrina com o mundo exterior, criou uma vulnerabilidade explorada pelo agressor. O tio Anderson Braz de Almeida contou que, na quinta-feira, 18 de abril, Sabrina havia levado mangas para a mãe e a outra avó. Na sexta-feira, um sobrinho de Sabrina tentou enviar uma mensagem a Milton para que pudessem ir à casa da avó, onde havia remédios para as crianças. Milton visualizou a mensagem, mas não respondeu, um comportamento que, em retrospectiva, é um forte indício de que algo grave já havia acontecido. Essa falha na comunicação se tornou um sinal de alerta para a família quando o suposto desaparecimento foi enfim revelado.
Os desdobramentos e o impacto do caso
A confissão de Milton Gonçalves Filho e a descoberta dos corpos marcam o fim de uma busca angustiante, mas o início de um longo processo judicial. Com a prisão do caseiro, a polícia de Jaboticabal continua a aprofundar as investigações para elucidar todos os pormenores dos crimes, incluindo a motivação exata que levou Milton a cometer tamanha barbárie. O caso gerou uma onda de comoção e indignação na comunidade de Jaboticabal, que agora busca justiça para Sabrina e seus três filhos. A tragédia serve como um doloroso lembrete sobre a violência doméstica e a importância de estar atento a sinais de alerta. As autoridades reafirmam seu compromisso em garantir que o responsável seja julgado e responsabilizado por seus atos.
Perguntas frequentes (FAQ)
Quem são as vítimas do crime em Jaboticabal?
As vítimas são Sabrina de Almeida Lima, de 27 anos, e seus três filhos, de 10, 8 e 6 anos.
Qual foi a motivação do crime?
A motivação exata do crime ainda está sob investigação pelas autoridades policiais de Jaboticabal e não foi divulgada publicamente até o momento.
Quais foram as armas utilizadas no assassinato?
De acordo com a confissão do suspeito, Milton Gonçalves Filho, as armas utilizadas foram um facão e uma marreta, que foram apreendidas em sua residência.
Onde os corpos foram encontrados?
Os corpos de Sabrina e de seus três filhos foram encontrados em uma cova rasa, localizada em uma área de mata na zona rural de Jaboticabal, São Paulo.
Quando o suspeito confessou o crime?
O caseiro Milton Gonçalves Filho confessou os assassinatos à polícia na terça-feira, 23 de abril.
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Fonte: https://g1.globo.com
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