A Secretaria de Saúde, por meio da Coordenadoria de Atenção Básica à Saúde de Barueri (Cabs), realizou no dia 3 de março (sexta-feira) a ação “Prevenção à gravidez precoce e de Infecções Sexualmente Transmissíveis” com adolescentes entre 12 e 17 anos de idade das unidades de acolhimento do município: Casa Glorinha e Casa da Criança.
Por meio de um bate-papo com médicas e assistentes sociais atuantes nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), o grupo se envolveu nas dinâmicas com perguntas e respostas sobre sexualidade, planejamento e prevenção.
Sexo seguro sempre!
A mensagem de ordem do encontro foi: “use camisinha”, reforçada pela médica ginecologista Elizabete Romano, da UBS Kátia Kohler, no Engenho Novo, ao falar sobre os variados métodos contraceptivos.
“Muitas das IST’s podem ser silenciosas, mas elas estão lá, como o HPV, por exemplo. Por isso, nenhum desses métodos contraceptivos substituem o uso do preservativo, sendo o único que previne graves doenças”, alertou.
Autocuidado
“Queremos que os adolescentes entendam sobre o próprio corpo de maneira leve e tranquila, e que são sujeitos de seus próprios cuidados”, disse Vera Freire Gonçalves, diretora técnica da Saúde da Criança de Barueri.
A diretora da Saúde da Mulher, Maria Celeste Gonçalves, afirma que essa foi uma oportunidade de aproximá-los sem receios do tema sexualidade. “Foi uma oportunidade de se sentirem compreendidos e de saberem que têm o direito de programar a sua vida amorosa e reprodutiva”, destaca.
Proteção
De acordo com a diretora do Serviço Social do município, Kely Cristina Apolinário de Almeida, a gravidez indesejada e as doenças sexualmente transmissíveis são um dos principais fatores de mortalidade materna e infantil, principalmente em grupos mais vulneráveis.
“A importância da ação está em levar informações para esses jovens e que eles possam ser multiplicadores do processo do cuidado”, ressalta Kely.
“A gente, como adolescente, às vezes não sabe o que se passa com o corpo e precisa da ajuda de um profissional. É natural, conforme a gente cresce, ter dúvidas, e me identifiquei muito e me senti muito acolhida”, relatou S.G.S, de 15 anos.
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