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Um Turista é resgatado por helicóptero Águia em Guarujá após ser levado

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A Praia do Tombo, em Guarujá, no litoral de São Paulo, foi palco de uma dramática operação de resgate aéreo na última segunda-feira (22), quando um turista de 27 anos, residente de Embu das Artes (SP), foi salvo da força implacável de uma correnteza. O incidente mobilizou o helicóptero Águia da Polícia Militar (PM) em uma ação coordenada que evitou uma tragédia. O homem, arrastado para uma área de risco próxima a pedras, não conseguia retornar à faixa de areia por conta própria. A intervenção aérea foi crucial, demonstrando a importância da pronta-resposta e da capacidade operacional das equipes de salvamento marítimo e aéreo na região.

O drama na Praia do Tombo e a ação rápida
Na manhã de segunda-feira, a Praia do Tombo, conhecida por suas ondas e correntes, apresentava condições desafiadoras. O turista, cuja identidade não foi divulgada, encontrava-se em uma situação de extremo perigo após ser subitamente arrastado para longe da costa por uma forte correnteza. Embora não tenha chegado a se afogar completamente, a exaustão e a impossibilidade de nadar contra a força da água o empurravam perigosamente em direção a um trecho rochoso, onde o impacto poderia ter consequências severas.

A mobilização do Grupamento de Bombeiros Marítimo
Ao constatar a gravidade da situação e a dificuldade de acesso por via terrestre ou aquática devido às condições do mar, o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) acionou imediatamente o apoio aéreo. A decisão de mobilizar o helicóptero Águia 06, pertencente à Polícia Militar, sublinha a complexidade do resgate e a necessidade de recursos especializados para lidar com cenários de alto risco. A agilidade na comunicação e na resposta é um fator determinante em situações de emergência no mar, onde cada segundo pode fazer a diferença entre a vida e a morte.

O resgate aéreo e a expertise da equipe
A operação de resgate foi um exemplo de coordenação e perícia. A bordo do helicóptero Águia 06, a equipe decolou rapidamente para o local do incidente, demonstrando a prontidão da Polícia Militar em auxiliar em salvamentos complexos. Duas policiais militares comandaram a operação aérea, destacando a capacidade e o profissionalismo feminino em funções de alta complexidade e responsabilidade.

A técnica do puçá e o papel dos guarda-vidas
Ao chegar ao ponto exato onde o turista se debatia, a precisão da equipe aérea foi posta à prova. Com o helicóptero pairando com maestria sobre a água agitada, guarda-vidas foram lançados diretamente no mar para prestar apoio primário à vítima. A seguir, o “puçá” – uma espécie de cesto de resgate acoplado à aeronave – foi cuidadosamente posicionado para içar o homem com segurança. O processo exige sincronia perfeita entre os pilotos, os operadores do guincho e os guarda-vidas, garantindo que a vítima seja retirada da água sem riscos adicionais. Após o resgate do turista, o puçá foi novamente utilizado para recolher os guarda-vidas, transportando-os de volta à praia, dada a distância e a periculosidade do ponto do salvamento. Este procedimento minimiza o tempo de exposição dos socorristas a riscos e agiliza a conclusão da operação.

Atendimento e prevenção de acidentes
Após ser resgatado e levado em segurança para a faixa de areia, o turista recebeu os primeiros socorros ainda na praia. Embora visivelmente abalado pela experiência, ele foi avaliado pelas equipes médicas e, felizmente, liberado em seguida, sem necessidade de internação ou cuidados adicionais. Este desfecho positivo reforça a eficácia da intervenção e a importância de um atendimento rápido e qualificado.

Este incidente serve como um alerta crucial sobre os perigos das correntes de retorno (também conhecidas como repuxo) e a necessidade de precaução ao frequentar praias, especialmente aquelas com histórico de águas mais agitadas. As correntes de retorno são fluxos fortes de água que se movem da praia de volta para o mar, sendo uma das principais causas de afogamentos. É fundamental que banhistas sempre observem as sinalizações de segurança, como as bandeiras dos guarda-vidas, e nadem apenas em áreas supervisionadas. Em caso de ser pego por uma corrente, a orientação é não tentar nadar contra ela, mas sim nadar paralelamente à costa para sair da corrente ou flutuar e acenar por ajuda. A presença e a vigilância dos guarda-vidas são indispensáveis para a segurança de todos.

Reflexão sobre a importância do resgate aéreo
A operação de resgate na Praia do Tombo ilustra a capacidade vital dos serviços de emergência equipados com aeronaves. O helicóptero Águia da Polícia Militar não é apenas um instrumento de segurança pública, mas uma ferramenta indispensável para salvamentos em ambientes de difícil acesso ou com riscos elevados. Sua capacidade de rápida deslocação, observação aérea privilegiada e a habilidade de içar vítimas diretamente do mar para um local seguro são diferenciais que salvam vidas, especialmente em incidentes marítimos onde o tempo é um fator crítico. A atuação conjunta da PM e do GBMar assegura que o litoral paulista esteja preparado para responder a emergências, garantindo a segurança de moradores e turistas.

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Perguntas frequentes

1. O que são correntes de retorno e como posso identificá-las?
Correntes de retorno são fluxos de água fortes que se movem rapidamente da praia de volta para o mar. Elas podem ser difíceis de identificar, mas alguns sinais incluem uma faixa de água mais agitada ou descolorida, um canal sem ondas onde as ondas quebram ao redor, ou um acúmulo de espuma e detritos se movendo para o mar.

2. O que devo fazer se for pego por uma corrente de retorno?
A principal regra é não tentar nadar contra a corrente, pois isso levará à exaustão. Em vez disso, nade paralelamente à costa até sentir que está fora da corrente. Se não conseguir nadar para fora, flutue e acene por ajuda, conservando energia.

3. Qual o papel do helicóptero Águia em operações de resgate?
O helicóptero Águia da Polícia Militar desempenha um papel crucial em operações de resgate, especialmente em locais de difícil acesso ou em situações que exigem rapidez. Ele permite o rápido transporte de equipes de resgate, a localização de vítimas, e o resgate direto de pessoas do mar ou de áreas isoladas através de guinchos e equipamentos como o puçá.

Para garantir sua segurança e a de seus familiares ao visitar as praias do litoral, esteja sempre atento às condições do mar, respeite as sinalizações dos salva-vidas e, em caso de emergência, acione imediatamente os serviços de resgate.

Fonte: https://g1.globo.com

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