Na última quarta-feira (10), um vendaval histórico atingiu a cidade de São Paulo, causando estragos generalizados e impactando significativamente a infraestrutura e os serviços da capital paulista. Rajadas de vento de até 98 km/h forçaram o desvio de múltiplos voos que tinham como destino os aeroportos de Congonhas e Guarulhos, resultando em pousos alternados no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Entre os passageiros afetados estava a influenciadora Bárbara Evans, cujo relato de pânico durante a turbulência e a tentativa frustrada de pouso em São Paulo destacou a gravidade da situação vivenciada a bordo. A experiência de Bárbara ecoa o drama de centenas de passageiros que enfrentaram momentos de incerteza no ar devido às condições meteorológicas extremas, revelando a fragilidade da rotina diante de fenômenos naturais de grande proporção.
O relato de pânico a bordo e o desvio para Campinas
A experiência angustiante da influenciadora Bárbara Evans
A influenciadora Bárbara Evans compartilhou momentos de intenso pânico vivenciados durante um voo com destino a São Paulo, que precisou ser desviado para Campinas em decorrência do vendaval que assolou a capital paulista na última quarta-feira (10). Partindo do Rio de Janeiro, o avião, que tinha como alvo o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, enfrentou o que ela descreveu como “a maior turbulência da vida”. Segundo o relato divulgado no dia seguinte, a aeronave tentou realizar o pouso em Congonhas por diversas vezes, mas as condições meteorológicas adversas, caracterizadas por rajadas de vento violentas, inviabilizaram a operação.
Diante da impossibilidade de pousar no destino original, o piloto foi obrigado a desviar para o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, onde a aterrissagem ocorreu em segurança. Bárbara Evans expressou o temor profundo que sentiu, afirmando: “Foi o maior susto da minha vida. Eu realmente achei que a gente fosse morrer.” Após o pouso em Campinas, a influenciadora e outros passageiros tiveram que alugar um carro para seguir viagem até suas casas em São Paulo, uma vez que as companhias aéreas sugeriram que eles retornassem a Viracopos para tentar um novo voo a Congonhas, algo que o piloto original já havia tentado sem sucesso. Em um tom de alívio e gratidão, Bárbara concluiu: “E eu agradeço que a vida segue, porque podia ser o encerramento ontem, e não foi. Então estou muito agradecida e hoje eu vou valorizar muito mais cada segundo da minha vida.” Sua vivência ressalta a tensão e o impacto emocional que eventos climáticos extremos podem causar nos viajantes aéreos.
Impacto generalizado: voos alternados e a fúria do vendaval
Viracopos como refúgio e o caos em terra
O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, tornou-se um ponto de acolhimento emergencial para uma série de voos que não conseguiram pousar em São Paulo devido ao vendaval histórico. Conforme dados da administração de Viracopos, entre 9h45 e 14h40 daquela quarta-feira, nove voos domésticos foram recebidos no terminal, sendo dois que originalmente se dirigiam ao Aeroporto Internacional de Guarulhos e sete ao Aeroporto de Congonhas. A necessidade de desvio foi imposta pelas rajadas de vento que atingiram impressionantes 98 km/h, criando condições extremamente perigosas para a aviação na região da capital paulista.
Além do voo da influenciadora Bárbara Evans, outro incidente notável envolveu passageiros de um voo entre Curitiba e Congonhas, que também experimentaram forte turbulência e necessitaram de atendimento médico após o pouso alternado em Campinas. Em terra, a fúria do vendaval deixou um rastro de destruição e transtornos significativos em São Paulo e sua região metropolitana. Mais de 2 milhões de imóveis ficaram sem energia elétrica, dezenas de árvores caíram, parques foram fechados preventivamente, inúmeros voos foram cancelados e até mesmo consultas médicas em hospitais precisaram ser remarcadas. A escala dos problemas evidenciou a vulnerabilidade da infraestrutura urbana e dos serviços essenciais frente a um fenômeno climático de tamanha intensidade, mobilizando equipes de emergência e serviços públicos em uma operação de recuperação em larga escala.
Respostas das companhias aéreas e medidas de segurança
Compromisso com a segurança e flexibilização de remarcações
Diante das condições meteorológicas adversas que afetaram São Paulo, as principais companhias aéreas brasileiras – Azul, Gol e Latam – emitiram comunicados detalhando as ações tomadas para gerenciar a crise e mitigar os transtornos aos passageiros. Todas enfatizaram que os desvios, atrasos e cancelamentos de voos ocorreram devido a fatores “alheios à vontade da companhia” ou “totalmente alheios ao controle”, como as rajadas de vento e a forte turbulência.
A Azul informou que os clientes impactados estavam recebendo a assistência prevista na Resolução nº 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Adicionalmente, a empresa flexibilizou sua política de remarcação, permitindo que passageiros com bilhetes emitidos para os dias 11 e 12 de dezembro alterassem suas viagens até o dia 18 de dezembro sem cobrança de taxa. Aos que optassem pelo cancelamento, foi oferecido crédito integral do valor pago para uso em até um ano. A Gol confirmou que dois de seus voos – um entre RioGaleão e Congonhas, e outro entre Santos Dumont e Congonhas – foram alternados para Viracopos, assegurando que a assistência da Resolução 400 da ANAC seria providenciada e reforçando a segurança como seu “valor número 1”. Similarmente, a Latam confirmou que voos com origem ou destino em São Paulo sofreram alterações devido ao tempo severo, garantindo a assistência necessária aos passageiros afetados e reiterando a adoção de todas as medidas de segurança técnicas e operacionais para garantir viagens seguras. As declarações das empresas sublinham o protocolo padrão da aviação em situações de emergência climática, priorizando sempre a segurança dos passageiros e da tripulação.
Perspectivas e resiliência pós-vendaval
A experiência do vendaval histórico em São Paulo e os subsequentes impactos na aviação e na vida urbana servem como um lembrete contundente da força da natureza e da importância dos protocolos de segurança. Enquanto relatos como o da influenciadora Bárbara Evans destacam o componente humano do pânico e da vulnerabilidade, a atuação coordenada das equipes de aviação e o desvio de voos para aeroportos alternativos demonstram a eficácia dos sistemas de segurança e a priorização da vida humana em momentos críticos. A rápida mobilização das companhias aéreas para oferecer assistência e flexibilizar remarcações reflete o compromisso em minimizar o impacto aos passageiros.
A recuperação pós-vendaval na capital paulista, com a restauração da energia e a limpeza das vias, exemplifica a resiliência das cidades e de seus habitantes. Embora o susto tenha sido grande para muitos, a capacidade de resposta e a adaptabilidade das pessoas e dos sistemas garantem que, mesmo diante de eventos extremos, a vida retoma seu curso, com lições aprendidas e um renovado apreço pela segurança e pela capacidade de superação.
Perguntas frequentes
Qual foi a causa principal dos desvios de voo para Campinas?
A principal causa dos desvios de voo para o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, foi um vendaval histórico que atingiu São Paulo na última quarta-feira (10). Rajadas de vento de até 98 km/h tornaram impossíveis as operações de pouso e decolagem nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, forçando as aeronaves a buscar alternativas mais seguras.
Quais foram os impactos do vendaval na cidade de São Paulo?
O vendaval causou impactos severos na capital e região metropolitana de São Paulo, incluindo mais de 2 milhões de imóveis sem energia elétrica, queda de dezenas de árvores, fechamento de parques, cancelamento de voos e interrupção de consultas em hospitais. A infraestrutura da cidade foi significativamente afetada, exigindo uma grande operação de recuperação.
Que tipo de assistência as companhias aéreas ofereceram aos passageiros afetados?
As companhias aéreas Azul, Gol e Latam informaram que ofereceram a assistência prevista na Resolução nº 400 da ANAC, que inclui remarcação de voos, alimentação e hospedagem, dependendo da duração do atraso. Além disso, a Azul flexibilizou suas políticas de remarcação, permitindo alterações de viagem sem custo ou a conversão do valor pago em crédito para uso futuro.
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Fonte: https://g1.globo.com
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