Osasco se uniu em prol do fim da violência contra mulheres e meninas no último dia 22 de novembro, durante a realização da 8ª Caminhada promovida pelo Núcleo Osasco do Grupo Mulheres do Brasil. O evento, que reuniu participantes em frente ao Osasco Plaza Shopping, seguiu em mobilização pelo Calçadão até a Estação de Trem, contando com a presença de autoridades e membros da sociedade civil engajados na causa. Entre os presentes, destacou-se a vereadora Elania Silva, do PSD, além das líderes do Colegiado do Grupo Mulheres do Brasil, Núcleo Osasco: Angela Rodrigues, Fatima Freitas, Fabiana Grosso e Amanda Carvalho.
A convocação para a caminhada reverberou nas redes sociais, impulsionada pela mensagem que clamava por um basta à violência que atinge mulheres e meninas diariamente. O convite enfatizava a importância de dar um passo firme contra essa realidade, unindo vozes em um movimento que transcende fronteiras.
O Grupo Mulheres do Brasil, idealizador da iniciativa, foi fundado em outubro de 2013, a partir da união de 40 mulheres que compartilhavam o desejo de contribuir para a melhoria do país. Sob a liderança da empresária Luiza Helena Trajano, presidente do grupo e figura notória à frente das lojas Magazine Luiza, a organização cresceu e se consolidou como uma rede suprapartidária com núcleos espalhados por diversas regiões do Brasil e do mundo.
A caminhada representou um momento de reflexão coletiva e mobilização social, reafirmando o compromisso ético com a proteção da vida e com a garantia dos direitos humanos de mulheres e meninas. A iniciativa busca combater todas as formas de violência, sejam elas físicas, psicológicas, sexuais, morais, patrimoniais ou simbólicas.
Durante o evento, as organizadoras enfatizaram que a participação na caminhada representa uma declaração de repúdio à naturalização do machismo, do abuso, da exploração e do feminicídio. Reafirmaram o direito de toda mulher e menina a viver com segurança, respeito e liberdade, e destacaram o dever da sociedade em promover ambientes protegidos, políticas eficazes e oportunidades iguais.
A ação visou dar visibilidade às vítimas, fortalecer as redes de apoio e incentivar a denúncia, o acolhimento e a prevenção. Mais do que um ato público, a caminhada se configura como uma manifestação de responsabilidade social e de esperança por um futuro em que nenhuma mulher seja silenciada, violentada ou submetida ao medo. O objetivo é que a mobilização inspire a consciência, provoque mudanças e reafirme o compromisso da comunidade com a construção de uma cultura de paz, equidade e respeito.
Fonte: jornaldigitaldaregiaooeste.com.br
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