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O mercado financeiro brasileiro enfrentou um dia de considerável volatilidade, impulsionado por fatores externos. O dólar americano ascendeu a R$ 5,331, atingindo o pico dos últimos dez dias, enquanto a bolsa de valores registrou um declínio, fechando abaixo da marca de 157 mil pontos.
A moeda norte-americana apresentou uma valorização de R$ 0,035, equivalente a um aumento de 0,66%, no fechamento desta segunda-feira (17). A trajetória ascendente do dólar foi constante ao longo do dia, ganhando ímpeto nas duas últimas horas de negociação e se aproximando da máxima diária.
Este é o maior valor alcançado pelo dólar desde o dia 7. Apesar da alta recente, a moeda acumula uma desvalorização de 0,91% em novembro e de 13,74% no acumulado de 2025.
A instabilidade também se refletiu no mercado de ações. O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o dia com 156.993 pontos, representando uma queda de 0,47%. O índice chegou a registrar uma baixa de 0,73% às 17h04, mas atenuou o ritmo de queda nos minutos finais.
Em um dia marcado pela ausência de notícias domésticas relevantes, as atenções se voltaram para os Estados Unidos. Investidores aguardam ansiosamente a divulgação de dados econômicos do país, após o término da paralisação do governo que se estendeu por aproximadamente 40 dias.
A agenda econômica americana reserva eventos importantes para esta semana. Na quarta-feira (19), o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) divulgará a ata da reunião de 29 de outubro. Além disso, na quinta-feira (20), serão divulgados os dados de emprego nos Estados Unidos. Estes documentos são cruciais para sinalizar se o Banco Central americano poderá optar por um corte nas taxas de juros em dezembro.
A redução das taxas de juros em economias desenvolvidas tende a impulsionar o fluxo de capitais para países emergentes, como o Brasil. No entanto, a incerteza gerada pela falta de dados durante a paralisação do governo americano tem provocado turbulências no mercado financeiro global.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br