A Zona Verde da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30) dedica esta segunda e terça-feira à gestão ambiental e comunitária, com foco em florestas, oceanos e biodiversidade. Comunidades indígenas, locais e tradicionais, assim como crianças, jovens e pequenas e médias empresas, também são temas prioritários.
A atenção dada a esses temas reflete os seis eixos da Agenda da Ação da COP30, com ênfase no Pilar Florestas, Oceanos e Biodiversidade.
Na manhã de hoje, um painel promovido pela Aliança da Juventude por Governança Energética debateu a inclusão da juventude na transição energética. Jovens de diferentes estados, muitos vindos das periferias em busca de políticas públicas aliadas à transição energética, se reuniram para discutir os desafios na definição de metas e a conexão com a realidade periférica.
O racismo foi apontado como um fator crucial para a ausência da juventude negra em espaços de discussão, levantando a distinção entre interesse genuíno e vontade política.
O papel da comunicação na inserção da juventude como protagonista também foi tema central. O acesso aos recursos da Política Nacional Aldir Blanc e Lei Paulo Gustavo foi destacado como uma oportunidade para os jovens lançarem projetos e transmitirem mensagens à sociedade sobre o papel de cada um nas mudanças climáticas.
Os jovens enfatizaram que a transição energética só será justa se for feita com a participação ativa dos povos afetados pelas ações. Eles lembraram que, em muitos territórios, a prioridade ainda é levar energia antes de discutir a transição energética. A garantia do acesso à energia é vista como um pré-requisito fundamental para a participação plena nas discussões sobre o futuro energético.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
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