© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Ministério do turismo prevê recorde de 10 milhões de turistas em 2025

O Brasil poderá receber 10 milhões de turistas em 2025, projeta o ministro do Turismo, Celso Sabino. A estimativa surge após o país ultrapassar o recorde de turistas estrangeiros do ano anterior ainda em setembro. O número anterior, de 6,6 milhões, foi superado, atingindo a marca de 7 milhões de visitantes.

A declaração foi feita durante o programa Bom Dia, Ministro, do Canal Gov. Sabino destacou que, com essa projeção, o Brasil pode se tornar a quarta maior potência turística das Américas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Canadá e México.

Em visita à zona azul das instalações da COP30, em Belém, o ministro abordou a questão da alta nos preços de hospedagem, classificando-a como um problema pontual, já resolvido pelo mercado. Criticou também o que chamou de “síndrome de vira-latas” em relação às críticas à COP30 na capital paraense. Ele ressaltou que a organização do evento está funcionando adequadamente, com hospedagem disponível e segurança garantida. Informou ainda que 63 mil pessoas se cadastraram para participar da COP.

Celso Sabino, membro do União Brasil, enfrenta um processo de expulsão do partido por decidir permanecer no Ministério do Turismo, mesmo após o partido anunciar sua saída da base do governo. O ministro demonstra discordância com a decisão do partido, argumentando que os resultados positivos do setor turístico deveriam ser valorizados e que não há razão para tal medida a um ano das eleições. Ele cita o aumento no número de turistas estrangeiros, o recorde de faturamento e investimento estrangeiro, além da geração de empregos.

Sobre o processo disciplinar em curso, o ministro afirma estar de consciência tranquila e pronto para apresentar sua defesa. A audiência foi remarcada para a próxima segunda-feira, dia 24. Sabino reitera seu compromisso com os resultados alcançados e o legado que está sendo deixado para Belém e para o país com a COP.

Questionado sobre o PL das bagagens, que tramita no Congresso, o ministro defendeu um debate mais aprofundado sobre o tema, considerando o crescimento da aviação civil. Segundo ele, projetos importantes como esse não devem ser votados no calor do momento.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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