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Febre maculosa: mais duas mortes confirmadas no interior paulista

A cidade de Leme, no interior de São Paulo, registrou duas mortes decorrentes de febre maculosa na última semana. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do município, que, no entanto, não divulgou detalhes sobre as vítimas, como nomes, gênero ou idade.

Segundo a secretaria, após a notificação dos casos, equipes técnicas da prefeitura iniciaram a implementação de medidas de controle e vigilância na região. O Setor de Vigilância Epidemiológica e Zoonoses está conduzindo ações de contenção para mitigar a disseminação da doença.

O estado de São Paulo tem enfrentado um aumento no número de casos de febre maculosa, uma doença transmitida pela picada do carrapato. Salto, cidade a aproximadamente 90 quilômetros de Leme, já havia registrado três óbitos pela doença neste ano. Diante da situação, a prefeitura local chegou a interditar um parque, frequentado por duas das vítimas.

Em todo o estado, foram contabilizados 36 casos da doença até outubro deste ano, com 18 mortes. Com os dois novos óbitos em Leme, o número de vítimas fatais subiu para 20. Em 2024, foram registrados 72 casos e 26 mortes.

A febre maculosa, também conhecida como doença do carrapato, é uma infecção febril com taxa de letalidade elevada. A doença é causada por bactérias do gênero Rickettsia, transmitidas pela picada de carrapatos encontrados em áreas com animais domésticos, gado e vegetação alta.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de São Paulo informa que a contaminação por carrapatos-estrela é baixa, com menos de 1% dos carrapatos contaminados com a bactéria causadora da doença, portanto, o contato com carrapato não é sinônimo de infecção.

Os sintomas incluem febre súbita, dores de cabeça e nas articulações, fraqueza extrema, cansaço e erupções cutâneas que surgem entre o terceiro e quinto dia de infecção, inicialmente nos punhos e tornozelos, podendo se espalhar pelo corpo.

A prevenção é crucial e envolve evitar áreas com infestação de carrapatos e usar calças compridas e botas ao circular em áreas de risco. Caso um carrapato seja encontrado na pele, é importante removê-lo imediatamente, sem esmagá-lo com as unhas.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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