A ministra da Saúde, Nísia Trindade, deu pistas em seu discurso, nesta segunda-feira (2/1), de como será a nova gestão da pasta. Ao discursar, enfatizou que o ministério adotará um “diálogo republicano”, apesar da articulação política e bom trânsito com o presidente. Ressaltou, ainda, a Saúde tem o compromisso de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir as desigualdades.
Para isso, a ex-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) garantiu que sua gestão não será “isolada”. Um dos exemplos citados é o potencial de trabalho a ser obtido juntamente com o Ministério das Relações Exteriores. “(O MRE) É um espaço estruturante para diplomacia da saúde, é imprescindível para coordenar situações que sejam importantes para a política do Brasil. (…) A saúde deve estar em todas as políticas. Minha gestão se pautará pelo trabalho colaborativo”, assegurou.
Nísia enfatizou ainda que seu foco não será no “Brasil que falta”, mas no que “ainda falta para o Brasil”, uma alusão ao trabalho de aperfeiçoamento dos mecanismos de exclusão social. “Hoje temos novas gerações de lideranças que mostram a importância da política inclusiva, de cotas e outras. É muito importante que essas políticas sejam feitas pela população”, destacou.
As metas colocadas por Nísia para a gestão são fortalecer o SUS, defender a vacinação e coordenar a pasta com base na ciência. “Transformaram várias posições do Ministério da Saúde em uma agenda conservadora e negacionista da ciência. Nossa gestão será pautada pela ciência e pelo diálogo com a comunidade científica”, prometeu.
Fonte: Correio Braziliense
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