Na quarta-feira, ocorreu o 1º Fórum Empresarial ESG de Barueri. Apoiado pela Prefeitura de Barueri, por meio da Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema), o evento foi idealizado pelo grupo Rotary Club Barueri Alphaville, Mulheres em Ação e pela Angela Garcia Business School e sediado no Centro de Eventos da cidade. ESG quer dizer “Environmental, Social and Governance”, ou Governança ambiental, social e corporativa, em português.
A abertura foi realizada pelo secretário da Sema, Ivan Vanderley Silva, que deu as boas-vindas a todos e falou do papel do ESG frente as questões ambientais. “A relação harmoniosa da humanidade com o meio ambiente é um dos grandes desafios globais e não poderá ser resolvido sem a participação de todos. Por isso, as práticas em ESG são importantes, pois visam guiar os investimentos e as escolhas de consumo focando na sustentabilidade do planeta e da sociedade”, disse Ivan.
Ivan contou que para implementar o conceito de desenvolvimento sustentável, “a Sema desenvolveu muitas políticas e serviços públicos nas mais diversas áreas: arborização, fauna, educação ambiental, gestão de resíduos e coleta seletiva, monitoramento ambiental e tantos outros”.
O evento foi divido em três painéis, sendo o primeiro Ambiental, o segundo Social e o terceiro de Governança.
Painel 1 – Ambiental
Latifa Kadri, da Consigaz, contou que a empresa, apesar da tecnologia, é feita de pessoas e explicou como o ESG é aplicado no ambiente corporativo no qual atua. “Não existe planeta B”, comentando que só temos a Terra como lugar a se viver.
Carlos Bocuhy, do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (PROAM), enfatizou as mudanças climáticas como um grande desafio para o qual a humanidade deverá buscar solução contando com o envolvimento de todos no processo.
Maíra Pereira, do Grupo Ambipar, mencionou os caminhos adotados pela empresa para buscar o equilíbrio entre lucro e meio ambiente, envolvendo também o social por meio do uso da economia circular.
Caroline Machado de Abreu, da MPD Engenharia, contou os desafios de conciliar a construção civil com o meio ambiente e a busca de soluções contínuas para minimizar os impactos ambientais.
Painel 2 – Social
Lígia Buonamici Costa, da Liz Lingerie, relatou sobre a valorização das pessoas dentro da instituição e o uso de materiais menos nocivos à natureza.
Para Oscar Kenjiro N. Asakura, do Rotary Club São Paulo ESG e da Smart ESG, “o impossível não existe”, buscando aplicações que se julgavam impensáveis, mas que podem se tornar realidade. Ele citou um aparelho que transforma ar em água, buscando também o equilíbrio do ambiental com o social.
Já segundo Flavia Brandão, do Grupo Plano & Plano, “nesse momento, a gente começou a entender que a Governança estaria sempre no topo do ESG. Sem o preparo dessa Governança a gente correria sério risco de todos os eixos, inclusive o ambiental e o social ficarem comprometidos”. Ela mencionou a adoção de medidas para que esse gerenciamento ocorra de forma sustentável.
Jorge Augusto de Castro, jornalista e diplomata da ONU (Organização das Nações Unidas), comentou sobre algumas medidas para que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ocorram de maneira satisfatória, dando como exemplo o uso do transporte público, da carona compartilhada e do uso consciente da água.
No lado de fora do auditório, algumas empresas e instituições mostraram seus trabalhos. Foi o caso do Viveiro Municipal e a Base Móvel de Educação Ambiental (Sema); a Horta da Gente (Sads); Construtora Plano & Plano, Projeto Ubuntu; Planeta Vivo; Cooperativa e Marcenaria Unindo Forças; Movimento #euvistoobem; Associação Ressavanar; Impacta ODS, Projeto Amor em Mechas; Associação Caixa de Sapato; Ecoloop; Projeto Semeando; e Smart ESG.
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